“A teoria sempre
acaba, mais cedo ou mais tarde, assassinada pela experiência”. (Albert
Einstein).
No final do século
XVII, todos já estavam convencidos de que a terra era redonda, ainda mais com o
advento das ideias de Copérnico sobre o heliocentrismo. Porém uma nova teoria
surgiria nos arredores daquele mesmo século, essa teoria elucidava que a terra
era oca.
Edmund Halley
foi um astrônomo e filósofo naturalista que viveu no final do século XVII,
Halley era o astrônomo real da Inglaterra e em 1691 propôs à sociedade real
britânica a teoria de que a terra era totalmente oca em seu interior, com
várias esferas menores umas dentro das outras. Halley foi o primeiro a calcular
a órbita de um cometa, e neste tratado provou que os cometas possuem órbitas
elípticas em torno do sol, e que por isso, retornavam periodicamente. Ele
preveu que o cometa de 1682 retornaria em dezembro de 1758, quando ele
retornou, Halley já havia morrido. Halley notou que o campo magnético da terra
estava variando lentamente, ele teorizou então, que a terra era constituída de
uma espécie de casca com um núcleo, cada um com diferentes pólos, norte e sul
magnéticos, e velocidade de rotação, o que explicaria as variações no campo
magnético terrestre. Halley incluiu mais três núcleos internos, um dentro do
outro, estes núcleos eram do tamanho de Marte, Vênus e Mercúrio. (hoje sabe-se
que o núcleo interno da terra é de ferro fundido e está em permanente movimento
convectivo, o que causa o campo magnético da terra). Halley imaginou que se
Deus populou cada parte da superfície terrestre com seres vivos, ele fez o
mesmo com os núcleos internos da terra, e como estes seres precisavam de luz
para viver, a atmosfera interior deveria ser luminosa. Na aurora boreal de
1716, Halley afirmou que aqueles feixes de luz eram gases que saíam de dentro
do planeta, disse o astrônomo: “é a matéria brilhante que cria a luz lá
dentro”. Ele ligou o espetáculo da aurora boreal a um vazamento de gás dentro
da terra oca.
No século XVIII, o
suíço Leonard Euller rejeitou a noção de vários núcleos interiores, mais
acreditava que existia um “sol interior”, que fornecia calor e luz para os
habitantes tecnologicamente avançados do mundo subterrâneo, para Euller a terra
seria aberta nos pólos, com o sol no centro, no interior da terra.
Em 1869, Cyrus Reed
que tinha como profissão a de herbalista, disse ter tido uma visão, na qual uma
mulher dizia a ele que nós estávamos vivendo dentro de uma terra oca, então
começou ele a difundir essa idéia em panfletos e fundou um culto chamado
“Koreshans”. (é o hebraico para Cyrus). Eles acreditavam numa terra invertida,
disse Cyrus: “nós estamos dentro da terra e ela é oca”. Porém se a superfície
terrestre fosse invertida, a superfície interna reproduziria todos os fenômenos
físicos que nós observamos.
Outro defensor da
teoria da terra oca foi John Cleves Symmes, (1780-1829). John era de uma
importante família de Nova Jersey, tinha sido um herói de guerra, depois
mudou-se para Nova Orleans, e foi lá que ele teve a idéia de que a terra era
oca. Ele sugeriu que a terra não só era oca mais que havia grandes aberturas
nos pólos que poderiam ser usados para entrar nesta terra oca, ele estava
convencido de que lá dentro havia um paraíso intocado, ele esperava encontrar
uma terra quente e fértil, cheia de vegetais, animais e até mesmo homens.
No início do século
XIX, ninguém havia chegado aos pólos, a idéia de Symmes provocou o interesse
dos Estados Unidos, que financiou uma expedição com o dinheiro público aos dois
pólos, norte e sul, mais nenhuma abertura foi encontrada.
Sabemos que a terra é
redonda e que estamos em seu exterior por causa da gravidade. Na idade média,
as pessoas construíam igrejas e catedrais cada vez maiores e em determinado
momento elas desmoronavam, era o efeito da gravidade, e a terra faria o mesmo,
haveria uma região oca que por causa da gravidade se desmoronaria em si mesma.
“Viagem ao centro da terra”, obra escrita por Júlio Verne em 1864, retrata essa
teoria, a de que homens vivem dentro da terra e que ela é habitada por seres de
todas as espécies inclusive dinossauros. No ano de 1851, houve na cidade de
Londres uma feira mundial, onde foram apresentados dinossauros em seu tamanho
real, em pleno século XIX, ninguém sabia direito o que eram os Gêiseres, as
erosões, a atmosfera e nesse período de dúvidas e descobertas a obra de Verne é
publicada, rompendo as fronteiras da realidade.
No ano de 1906,
William Teed publica “the phanton poles”, no qual afirmava que nenhuma
expedição jamais atingiu os pólos, simplesmente porque eles não existem, pois
na realidade eles seriam as entradas para um “mundo interior”. Olaf Jensen era
um marujo norueguês que foi morar em Glendale, Noruega. Perto de morrer aos 99
anos, ele revelou sua história para o escritor Willis George Emerson que a
publicou em 1908 num livro chamado “the smoky god”, Jensen afirmou ter estado e
vivido dentro da terra. Em 1913, Marshall B. Gardner, publica “Journey to the
earthis interior”, neste livro ele refuta a teoria das esferas concêntricas,
mas afirmava que existia um sol de 965 km (600 milhas), de diâmetro no interior
da terra e as entradas se localizariam nos pólos.
Em 1940 Ray Palmer se
juntou a Richard Shaver e juntos criaram “o mistério de Shaver”, uma lenda
sobre o mundo interior e seus habitantes, tecnologicamente avançados. Palmer
teria afirmado que chegou a viver com tais habitantes no mundo interior.
Durante a segunda guerra mundial, o aviador alemão Peter Bender, despertou a atenção do governo nazista com o Koreshantismo, Hitler chegou a acreditar na teoria da terra oca de Cyrus, e em 1942 enviou o Dr. Heinz Fisher em uma expedição à ilha báltica de Rugen a fim de fotografar a frota inglesa com câmeras de infravermelho através da terra oca. Raymond W. Bernard, esotérico e líder dos rosa cruzes, publicou em 1964 que estava em contato espiritual com Dalai Lama, e que aprendeu a teoria da relatividade com a “civilização do interior da terra”, antes mesmo de Einstein publicá-la, ele acreditava que os esquimós possuíam óvnis escondidos e que eles descendiam de um povo que vivia no interior da terra, acreditava que a terra era oca, com paredes de 1.300 km de espessura e que nos pólos existiam aberturas de 2.250 km com bordas que curvavam suavemente para dentro, de forma que um viajante por terra mar ou pelos ares, entraria dentro da abertura sem perceber que estaria entrando no interior da terra.
Durante a segunda guerra mundial, o aviador alemão Peter Bender, despertou a atenção do governo nazista com o Koreshantismo, Hitler chegou a acreditar na teoria da terra oca de Cyrus, e em 1942 enviou o Dr. Heinz Fisher em uma expedição à ilha báltica de Rugen a fim de fotografar a frota inglesa com câmeras de infravermelho através da terra oca. Raymond W. Bernard, esotérico e líder dos rosa cruzes, publicou em 1964 que estava em contato espiritual com Dalai Lama, e que aprendeu a teoria da relatividade com a “civilização do interior da terra”, antes mesmo de Einstein publicá-la, ele acreditava que os esquimós possuíam óvnis escondidos e que eles descendiam de um povo que vivia no interior da terra, acreditava que a terra era oca, com paredes de 1.300 km de espessura e que nos pólos existiam aberturas de 2.250 km com bordas que curvavam suavemente para dentro, de forma que um viajante por terra mar ou pelos ares, entraria dentro da abertura sem perceber que estaria entrando no interior da terra.
Alguns acreditam que
óvnis estariam estacionados no interior terrestre, outros acreditam que robôs
por lá vivem, e outros afirmam que Hitler possuía um portal que dava direto
para a terra oca. É apenas uma teoria.
“os loucos abrem
caminhos que mais tarde percorrem os sábios”. (Dossi, poeta italiano).
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