UM ARGUMENTO DIVINO
"Porquê nele vivemos, e nos movemos, e existimos". (Atos 17.28).
"A maravilhosa disposição e harmonia do universo, só pode ter tido origem segundo o plano de um ser que tudo sabe e tudo pode. isso fica sendo a minha última e mais elevada descoberta". (Isaac Newton).
Segundo um provérbio árabe, uma pergunta inteligente vale
mais do que a própria resposta. Nesse caso, a pergunta inteligente é: porque o
universo existe? Qual a origem do universo? Porque tudo isso existe ao invés de
nada? E, que boa evidência existe para pensar que Deus não existe? Toda a
matéria, energia, espaço e tempo, foram criados no big bang (explosão de um
átomo primordial). Fred Hoyle escreveu: “a teoria do big bang requer a criação
do universo a partir do nada”. Não devemos acreditar que o universo veio do
nada e existe para nada, que não haja nenhum propósito em toda essa voluptuosidade
e complexidade que é o universo. Deve ter havido uma causa que trouxe o
universo à existência. Tudo o que começa a existir tem uma causa. O universo
começou a existir; portanto, o universo tem uma causa. Essa causa deve ser um
ser não causado, imutável, atemporal e imaterial, de um poder inimaginável,
criador de todo o tempo e espaço.
Todo o espaço sideral
é de uma grandiosidade e sintonia finíssima. O físico Stephen Hawking estimou
que, se a taxa de expansão do universo, fosse menor em apenas uma parte de cem
mil milhões de milhões, o universo se colapsaria em uma bola de fogo. Brendan Carter
calculou que as chances contra as condições iniciais serem adequadas para a
posterior formação de estrelas, sem as quais os planetas não poderiam existir,
é de um, seguido por mil bilhões de bilhões de zeros. P. C. W. Davies estimou
que uma mudança na força da gravidade ou na força fraca em apenas uma parte de
10 da centésima potência, teria impedido a formação de um universo com vida.
Através da lei matemática podemos provar sem erro que nosso
universo foi projetado e foi executado por uma grande inteligência da
engenharia. A Terra gira em seu eixo 1000 milhas por hora no Equador; se ela
girasse 100 milhas por hora, nossos dias e noites seriam dez vezes mais longos
e o Sol provavelmente queimaria nossa vegetação de dia enquanto a noite longa
gelaria qualquer broto que sobrevivesse. Novamente o Sol, fonte de nossa vida,
tem uma temperatura de superfície de 10.000 graus Farenheit, e nossa Terra está
distante bastante para que esta “vida eterna” nos esquente só o suficiente! Se
o Sol desse somente metade de sua radiação atual, nós congelaríamos, e se desse
muito mais, nos assaria. A inclinação da Terra a um ângulo de 23 graus nos dá
nossas estações; se a Terra não tivesse sido inclinada assim, vapores do oceano
moveriam-se norte e sul, transformando-nos em continentes de gelo. Se nossa lua
fosse, digamos, só 50.000 milhas mais longe do que hoje é, nossas marés poderiam
ser tão enormes que duas vezes por dia os continentes seriam submergidos; até
mesmo as mais altas montanhas se encobririam. Se a crosta da Terra fosse só dez
pés mais espessa, não haveria oxigênio para a vida. Se o oceano fosse só dez
pés mais fundo, o gás carbônico e o oxigênio seriam absorvidos e a vida vegetal
não poderia existir.
É perante estes e outros exemplos, que não há uma chance em um bilhão, que a vida em nosso planeta seja um mero acidente. É cientificamente comprovado, o que o salmista Davi nos diz: “Os céus declaram a Glória de Deus e o firmamento, as obras de Suas mãos.” (Salmos: 19:1). Essas máximas precisaram ser finamente sintonizadas para que a vida viesse a existir. Todas essas máximas não são meras coincidências do acaso ou improbabilidades que se unem a outras improbabilidades e então cria-se um universo. O físico e astrônomo inglês Paul Davies bem definiu tanta complexidade: “o universo físico é formado com uma engenhosidade tão espantosa, que eu não posso aceitar isso meramente como um fato bruto”.
É perante estes e outros exemplos, que não há uma chance em um bilhão, que a vida em nosso planeta seja um mero acidente. É cientificamente comprovado, o que o salmista Davi nos diz: “Os céus declaram a Glória de Deus e o firmamento, as obras de Suas mãos.” (Salmos: 19:1). Essas máximas precisaram ser finamente sintonizadas para que a vida viesse a existir. Todas essas máximas não são meras coincidências do acaso ou improbabilidades que se unem a outras improbabilidades e então cria-se um universo. O físico e astrônomo inglês Paul Davies bem definiu tanta complexidade: “o universo físico é formado com uma engenhosidade tão espantosa, que eu não posso aceitar isso meramente como um fato bruto”.
À medida que vamos
crescendo na graça, devemos nos empenhar em obter um conhecimento sempre mais
perfeito de Deus, pois é impossível conhecer a Deus através de argumentos
baseados em princípios inferiores ao próprio Deus, pois, Deus não tem causa,
ele próprio é a razão e a causa de todas as outras coisas. Nascido em Estagira,
Grécia, em 384 a. C., o filósofo grego Aristóteles afirmou que Deus é o motor
que move o mundo. Disse ele que tudo o que está em movimento é movido por outra
coisa. Tomemos o sol como exemplo; ele está em movimento, portanto, outra coisa
o movimenta isso que o movimenta move todas as coisas e não é movido por nada,
logo, DEUS. Aristóteles afirmou a existência de um Deus distinto do mundo, um Deus
vivo onipotente, causa primeira. Um ser que move a tudo e não é movido por nada
fora de si mesmo. Clemente de Alexandria (150-217 d. C.), nascido em Atenas,
era filho de pais gentios, afirmou: “é impossível qualquer conhecimento sem a
fé”. Para Orígenes, filho de Leônidas, nascido em 185 e reconhecido como um dos
mártires da igreja primitiva era impossível existirem vários deuses, pois a
harmonia do universo é a grande prova de que somente um arquiteto todo poderoso
poderia cria-la e mantê-la e o filósofo francês Blaise Pascal escreveu por
volta do século 17, durante a renascença européia: “o desejo de Deus está
inscrito no coração do homem, já que o homem é criado por Deus e para Deus, e Deus
não cessa de atrair o homem para si, e somente em Deus o homem há de encontrar
a verdade e a felicidade que não cessa de procurar”.
As Sagradas Escrituras nos dão verdades máximas concernentes
à criação. O livro de Hebreus que segundo Martinho Lutero foi escrito por Apolo
e que segundo Tertuliano foi escrito por Barnabé, elucida no capítulo 1 verso 3:
“o qual sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e
sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder”; e o livro de Romanos
escrito por Paulo na primavera do ano 57 d. C, exorde: “porque as suas coisas
invisíveis desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua
divindade, se entendem, e claramente se veem pelas coisas que estão criadas,
para que elas fiquem inescusáveis” (Romanos 1:20). A fina sintonia das
condições iniciais do universo é devida ao seu design criado por alguém
superior a qualquer inteligência.
As sagradas escrituras justificam e testificam as palavras de
Deus; e as coisas hão de acontecer até que tudo se cumpra. O livro de Gênesis é
atribuído a Moisés, datando de 1440 a. C. Os livros de Êxodo 17:14, 24:4 e Deuteronômio
31:24, descrevem Moisés como alguém que escreveu extensivamente. Atos 7:22,
conta que “Moisés foi instruído em toda a ciência egípcia”. A data tradicional
do Êxodo do Egito se dá no décimo quinto século antes de cristo. I Reis 6:1,
afirma que Salomão começou a construir o templo “no ano 480, depois de saírem
os filhos de Israel do Egito”. Entende-se que Salomão tenha iniciado a
construção em 960 a. C., datando assim o Êxodo de 1440 a. C; desta forma,
Moisés redigiu o Êxodo após 1440 a. C; durante os quarenta anos no deserto.
Gênesis inicia com a formação do sistema solar, os
preparativos da terra para habitá-la; a criação da vida e os atos da criação.
Os dez capítulos seguintes, explicam a sexualidade humana, o matrimônio, o
pecado, as doenças, as dores do parto, a morte, a ira de Deus, a inimizade do
ser humano contra si próprio e a dispersão das raças e línguas sobre a terra. O
capítulo 12 relata o chamado de Abraão e a inauguração do concerto de Deus com
ele, que fora renovado com Isaque e Jacó. Trata-se de uma lição na eleição
divina, como Paulo escreveu em romanos 9:7: “nem por serem descendência de
Abraão são todos filhos, mas: em Isaque será chamada a tua descendência”. A árvore
da vida perdida em Gênesis é restaurada em apocalipse 22:3: “e ali nunca mais
haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do cordeiro, e
os seus servos o servirão”.
Moisés cujo nome
significa “tirado das aguas”, foi o profeta hebreu que liderou os israelitas na
saída do Egito. O livro de Êxodo foi provavelmente escrito por ele por volta de
1400 a. C. A tradição conservadora data a morte de Moisés em torno de 1400 a. C;
desta forma, é provável que o livro de Êxodo, tenha sido compilado nos 40 anos
anteriores, durante a caminhada pelo deserto. Êxodo é a continuação do relato
de Gênesis, mostrando o desenvolvimento de um pequeno grupo familiar, numa
nação de milhões que era o Egito, onde foram escravizados por mais de 430 anos.
O Êxodo registra a libertação de Israel de seu cativeiro; a sua caminhada do
Egito até o monte Sinai para receber a lei de Deus e as instruções divinas a
respeito da edificação do tabernáculo. O livro termina com a construção do
tabernáculo, como um lugar na busca por Deus. O Êxodo é dividido em três
partes: a libertação miraculosa de Israel (cap. 6); a jornada miraculosa até o
Sinai; e as revelações milagrosas junto ao Sinai. As passagens “Eu sou”, no evangelho de João,
encontram a sua origem primeira no livro de Êxodo. João afirma que Jesus é o pão
da vida. Moisés fala de duas maneiras sobre o pão de Deus: o maná (16.35); e os
pães das proposições (25.30). João nos conta que Jesus é a luz do mundo. No
tabernáculo, o candelabro serve como fonte de luz permanente (25.31-40).
O Levítico também é
escrito por Moisés, por volta do ano de 1445 a. C. em 1.1, o texto se refere à
palavra do senhor, que foi proferida a Moisés do tabernáculo da Assembleia.
Isso forma a base de todo esse livro e os sacerdotes e levitas, preservaram
seu conteúdo. A teologia do livro de Levítico liga a ideia de santidade à vida
cotidiana, indo além do assunto de sacrifício. O ensinamento de Jesus –
“portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também
vós, porque esta é a lei e os profetas”. (Mateus 7.12). Isso reflete o texto de
Levítico 19.18: “amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Em hebraico, Levítico,
levou o nome de “Vayikira”, que significa “e ele chamou”. O título em hebraico
é tirado da primeira palavra do livro, que era uma forma costumeira de dar nome
às obras antigas. O título “Levítico” é derivado da versão grega da obra, e
significa “assuntos pertencentes aos levitas". A palavra “santo” aparece mais de
80 vezes no livro. A santidade, do hebraico “kedushah”, é uma palavra chave em
Levítico, pois, descreve a santidade da presença divina. Os holocaustos, em
hebraico “olah”, é o único sacrifício consumido no altar, e portanto, algumas
vezes é chamado de oferta queimada. As ofertas de manjares em hebraico
“ninchah”, são feitas a fim de garantir ou manter o favor divino, indicando que
os frutos do trabalho de uma pessoa devem ser dedicados à Deus. Os sacrifícios
de paz e graça, em hebraico “shelamim”, são designados para fornecer expiação,
e permite que a pessoa que fez o sacrifício coma dele. O sacrifício pelo
sacrilégio em hebraico “asham” é uma oferta de compensação. Os erros profanam
a santidade de Deus, e é exigida uma oferta; o sacrifício pelos erros em
hebraico “chattat”, é empregado para tirar a impureza do santuário.
O livro de Números é
escrito por Moisés em 1400, a. C. Números 33.2, faz uma referência específica a
Moisés, registrando pontos sobre a viagem no deserto. O título em português
“Números”, é tirado de seu título “arithmoi”, da tradução grega do antigo
testamento (septuaginta), seguido de “numeri” (da vulgata). No texto hebraico,
o nome do livro é “no deserto”; tirado da linha de abertura: “falou mais o
senhor à Moisés no deserto do Sinai”. Moisés, cujo nascimento é contado em
Êxodo 2, e cuja morte é narrada em Deuteronômio 34, é a figura que une a história
do Êxodo, até Deuteronômio. Números, começa com Israel ainda no Sinai. A
entrada dos israelitas no deserto do Sinai, é registrada em Êxodo 19.1. Israel
deixa o Sinai, em Números 10.11. Números tem duas divisões principais: as
instruções enquanto estão no Sinai (1 ao 10); e a viagem no deserto, que cobre o
itinerário do Sinai, até as planícies de Moabe, através do Jordão da terra
prometida (cap.10 ao 36).
Deuteronômio identifica
o conteúdo do livro com Moisés: “estas são as palavras que Moisés falou a todo
Israel”. (1.1). “Moisés escreveu esta lei e a deu aos sacerdotes”. (31.9). O
nome de Moisés aparece quase 40 vezes no livro. Tanto a tradição judaica quanto
a samaritana identifica Moisés como autor de Deuteronômio; assim como: Cristo,
Pedro e Estevão, que também o reconheceram como o autor. (Mateus 19.7-9; Marcos
10.3-4 e Atos 3.22). Moisés e os israelitas iniciaram o êxodo do Egito em 1440
a. C; chegaram às planícies de Moabe, onde provavelmente Deuteronômio foi
escrito, em cerca de 1400 a. C. “no mês undécimo, no primeiro dia do mês, no
ano 40º de sua peregrinação pelo deserto" (1.3). Isso foi um pouco antes da
morte de Moisés, e do início da liderança de Josué.
Moisés tinha 120 anos;
havia libertado os israelitas da escravidão e tinha a terra prometida à sua
frente. Por desobediência de Israel não querer entrar na terra de Canãa, os
israelitas perambularam sem destino, no deserto, por 38 anos. Achavam-se agora,
acampados na fronteira oriental de Canãa, no vale de Bete-Peor, nas montanhas
de Moabe, de vista para Jericó e planície do Jordão. Deuteronômio é uma série
de recomendações de Moisés aos israelitas. Como é sabido, Moisés é proibido por
Deus de entrar na terra prometida. Deuteronômio é a proclamação de uma segunda
chance para Israel. Moisés os recorda 34 vezes, de que essa é a terra que Deus
lhes está dando.
O livro de Josué cobre
cerca de 20 anos da história de Israel, sob a sua liderança. A data aceita da
morte de Josué é 1375 a. C; portanto, o livro engloba a história de Israel
entre 1400 e 1375 a. C. O livro começa nas vésperas da entrada de Israel em
Canãa. Esta se dividia em várias cidades-estados, cada uma com seu governo
autocrático e hostis umas às outras. As pessoas eram depravadas e brutais. A
religião Cananéia, enfatizava o sexo, a adoração de deuses e o sacrifício de
crianças. Em contrapartida, o povo de Israel estava sem pátria, havia 400 anos
(Gênesis 15.13), mas, continuavam fiéis ao único Deus verdadeiro.
O autor de Juízes é
desconhecido. O talmude atribui o livro de Juízes ao profeta Samuel. Este pode ter
escrito parte do livro, já que, I Samuel 10.25 afirma que ele era um escritor.
Ele cobre o período entre a morte de Josué e a instituição da monarquia. Foi
escrito durante a monarquia que se seguiu à coroação de Saul, à partir de 1380 a
1050 a. C; sob Josué, Israel conquistou e ocupou Canãa. Ao servirem a deuses
estranhos, o povo de Israel quebrava a sua aliança com o senhor, mas, por
misericórdia, cada vez que o povo clamava a Deus, ele levantava um juiz, a fim
de prover a libertação. Estes juízes que o senhor escolhia e ungia com o seu
espírito, eram militares e civis. O espírito santo de Deus veio sobre Otniel
(3.10) Gideão (6.34) e Jefté (11.29).
Os episódios relatados no livro de Rute se passam no período
de Juízes, ocorridos entre 1150 e 1100 a. C. A tradição rabínica assegura que
Samuel escreveu o livro na segunda metade do século 11; apesar do pensamento
critico mais recente, sugerir uma data pós-exílica mais tardia (500 a. C). As
ações de Boaz efetuam a participação de Rute nas bênçãos de Israel e a incluem
na linhagem familiar do Messias; como se lê em Efésios 2.19.
Por referência à
cidade de Ziclague, que “pertence aos reis de Judá, até os dias de hoje”.
(27.6), sabemos que I Samuel foi escrito depois da divisão da nação em 931 a.
C; também não há menção à queda de Samaria em 722 a. C; por isso deve ser
datado antes deste evento. O livro cobre um período de 140 anos, começando com
o nascimento de Samuel em 1150 a. C, e termina com a morte de Saul em 1010 a.
C. Israel havia se degenerado moralmente e politicamente havia estado sob
investidas violentas dos filisteus. O templo de Siló foi profanado e o
sacerdócio se mostrou corrupto. Em meio a esse caos político, surge Samuel, o
milagroso filho de Ana. Saul, homem vistoso e carismático é escolhido como
primeiro rei. Seu ego era tão grande, quanto sua estatura. Após desprezar os
mandamentos de Deus, foi rejeitado por ele; depois, tornou-se uma figura
trágica, consumida pelo ciúme e pela loucura. Passou seus últimos anos
perseguindo Davi, através das montanhas e desertos de seu reino. Davi encontrou
em Jônatas, filho de Saul, um aliado. Foi ele quem advertiu Davi, sobre os
planos de seu pai para matá-lo. Quando Jônatas e Saul são mortos em batalha, o
caminho fica livre para Davi reinar.
II Samuel trata da
subida de Davi ao trono e dos 40 anos do seu reinado. Começa com a morte de Saul
e Jônatas, na batalha do monte Gilboa. Davi é então, ungido rei de Judá, sua
tribo. Há um jogo de poder pela casa de Saul entre Isbosete, filho de Saul, e Abner,
comandante-chefe dos exércitos de Saul. “e houve uma longa guerra entre a casa
de Saul e a casa de Davi; porém, Davi se fortalecia; mas, os da casa de Saul,
se enfraqueciam”. (3.1). Davi unifica a vida religiosa e a vida politica da
nação, ao trazer a arca do testemunho da casa de Abinadabe, onde havia estado
desde que fora recuperada dos filisteus. (capítulos 6 e 7). Absalão, filho de Davi,
depois de se separar de seu pai, se rebela contra ele, e Davi foge de
Jerusalém. A rebelião termina quando Absalão pendurado numa árvore pelos
cabelos, é morto por Joabe. Um rebelde chamado Sebá, instiga Israel a abandonar
Davi. Embora Davi tenha tomado decisões erradas, consegue mais uma vez sufocar
a rebelião, e se estabelecer em Jerusalém. O livro termina com a lista dos
valentes de Davi e com o pecado de Davi em fazer o censo dos homens de guerra
de Israel. Davi se arrepende, compra a eira de Araúna e apresenta oferendas ao
senhor no altar.
O primeiro livro de
Reis, foi talvez escrito por Jeremias, entre 560 e 538 a. C; deve ter sido
compilado depois da tomada de Judá pelos babilônios em 586 a. C. Alguns tem
indicado Esdras como compilador; enquanto outros apontam para Isaías. Alguns
estudiosos dizem que o autor de I e II Reis, era um profeta desconhecido ou um
judeu cativo da babilônia em 550 a. C; pelo fato de o historiador Flavio Josefo
atribuir “Reis” aos profetas. A antiga tradição do talmude declara que Jeremias
tenha escrito o livro de Reis. Jeremias pregou em Jerusalém, antes e depois de
sua queda; e o versículo de II Reis 25.1 aparece em Jeremias 39.1. Os acontecimentos
descritos em I Reis abrangem um período de 120 anos. Recorda as turbulentas
experiências do povo de Deus desde a morte de Davi, em 971 a. C, até ao
reinado de Josafá, o quarto rei do reino de Judá; e o reinado de Acazias, o
nono rei do reino de Israel, em 853 a. C; este período é caracterizado por
grandes lutas internas e pressão externa.
Os livros de I e II Reis,
tentam registrar 400 anos em 47 capítulos. Nos dois livros, Deus é apresentado
como o senhor da história. Originalmente I e II Reis, eram um só livro que
continuavam a narrativa de I e II Samuel. O título “Reis”, deriva da tradução
latina de São Jerônimo, a vulgata; por causa da ênfase desses livros nos reis
que governaram durante este período. I Reis 18.12, contém a única referência
direta ao Espírito Santo, onde se lê: “Espírito do senhor”.
O livro de I Crônicas cobre
um período que vai de Adão até a morte de Davi em 971 a. C. É provável que a
forma final de I e II Crônicas, tenha surgido no século 5 a .C. O último evento
registrado nos versículos finais de II Crônicas, é o decreto de Ciro, rei da
Pérsia; que permitiu aos judeus voltarem para Judá. Anani é da 8ª geração do
rei Jeoaquim (I crônicas 3.24). Jeoaquim foi deportado para a babilônia em 597
a. C. O nascimento de Anani pode ter ocorrido entre 425 e 400 a. C. Assim, a
data para I e II crônicas, pode ser situada entre 425 e 400 a. C.
originalmente, I e II Crônicas, eram um só livro. A antiga tradição do talmude,
afirma que Esdras escreveu o livro. Além disso, os versículos finais de II
crônicas 36.22-23 repetem-se como os versículos iniciais de Esdras. Antigamente
o livro se chamava “acontecimento dos dias”. O nome Crônicas foi dado por São Jerônimo
durante a era medieval.
O livro é dividido em quatro partes: I Crônicas é composto
por genealogias (1 ao 9), e descreve em linhas gerais o reinado de Davi (10 ao 29).
II Crônicas relata o reinado de Salomão (1 ao 9) e descreve os reinados dos 20
governantes de Judá (10 ao 36). A segunda parte de I Crônicas (10 ao 29) registra as
realizações de Davi. O capítulo 10 resume o reinado e a morte de Saul. Nos
capítulos 11 e 12, Davi se torna rei e conquista Jerusalém. O transporte da
arca se lê nos capítulos 13 ao 17; suas proezas militares: 18 ao 20; a construção do
templo: 21 ao 27. Os dois últimos capítulos aludem sobre a morte de Davi.
O livro de II Crônicas
cobre o período que vai do começo do reinado de Salomão em 971 a. C, ao final
do exílio, em 538, a. C. Nessa época, o mundo antigo estava sob o controle do
império Persa. Tudo o que restou dos reinados de Davi e Salomão, foi a
província de Judá. Os persas substituíram o rei por um governador provincial.
Os primeiros nove capítulos descrevem o governo de Salomão. A narrativa, porém,
termina abruptamente e não faz menção às fraquezas de Salomão, conforme se lê
em I Reis 11.
O livro de Esdras, cujo nome significa “o Senhor tem
ajudado”, deriva seu título do personagem principal dos capítulos 7 ao 10. Os
eventos de Esdras cobrem um período de 80 anos e seguem dois segmentos: o
primeiro dos capítulos 1 ao 6, cobrem um período de 23 anos e tem como tema o
primeiro grupo que retorna do exilio sob Zorobabel e a reconstrução do templo.
Após 60 anos de cativeiro, Deus desperta o coração de Ciro que permite aos
judeus retornarem para Jerusalém a fim de reconstruir o templo e a cidade. O
grupo parte em 538 a. C, sob a liderança de Zorobabel. A construção do templo é
iniciada, mas, os opositores judeus desencorajavam o povo e a obra é
interrompida. Deus então levanta os profetas Ageu e Zacarias, que chamam o povo
para completar a obra. Menos esplêndido que o templo de Salomão, o novo templo
é completado em 515 a. C. Em 485 a. C, outro grupo de exilados volta para Jerusalém,
liderados por Esdras (cap. 7 ao 10), são enviados pelo rei persa, Artaxerxes, com
somas em dinheiro para intensificar o culto no templo. Esdras vive até a época
de Neemias. A fidelidade de Deus é provada em Jeremias 25.12, onde se lê que o
cativeiro babilônico teria duração limitada. A frase “a mão do Senhor”, aparece
seis vezes no livro.
Nas escrituras, o
livro de Neemias, formava uma unidade com Esdras. São Jerônimo, que traduziu a
bíblia para o latim, honrou Neemias ao dar seu nome ao livro, em que aparece
como personagem principal. Neemias que significa “Jeová consola”, serviu duas
vezes como governador da Judéia; deixa a Pérsia, para realizar sua primeira
missão no vigésimo ano de Artaxerxes, primeiro rei da Pérsia, que reinou de 465
a 424 a. C. (2.1). Retorna à Pérsia no 32º ano de reinado de Artaxerxes.
(13.6). O período histórico coberto pelos livros de Esdras e Neemias é de 110
anos. O período de reconstrução do templo sob Zorobabel, inspirado pela
pregação de Zacarias e Ageu foi de 21 anos. 60 anos mais tarde, Esdras causa
um despertar religioso, adequando o ensino no templo. 13 anos depois, Neemias
vem para construir os muros. Talvez Malaquias profetize nessa época. Neemias
expressa o lado diário da nossa fé em Deus. Esdras conduz o povo para uma
renovação espiritual.
A primeira parte do
livro de Neemias, escrito por volta de 423 a. C, fala sobre a construção do muro,
que era necessário para que Judá e Benjamim continuassem a existir como nação.
Durante a construção, venceram a zombaria (2.19-20); a conspiração (3.9); e as
ameaças de agressão (4.17). A segunda parte do livro (cap. 8 ao 10) é dirigida ao
povo que vivia dentro dos muros. A aliança foi renovada. Na última sessão
11 ao 13, o povo é restaurado à obediência da palavra de Deus. Como governador
durante esse período, Neemias usou a influência de seu cargo para apoiar a
Esdras e exercer uma liderança espiritual.
Antigamente as civilizações clássicas viviam num verdadeiro
caos religioso, sem saberem da existência de um único Deus poderoso e
verdadeiro. Os antigos atribuíam tudo a um deus: as chuvas, os raios, os
ventos, a fúria do mar e etc. Cada manifestação da natureza era devido à ira de
algum “deus descontente com algo”. Entre os gregos, por exemplo, o sol era
explicado através de Apolo “o deus da luz”, que percorria os céus todos os dias
de leste a oeste num carro flamejante puxado por quatro corcéis para levar luz
e calor aos homens, demonstrando total falta de entendimento e compreensão
religiosa.
A humanidade viveu nessa ignorância por toda a antiguidade,
até Cristo ser enviado ao mundo e fazer o último sacrifício por todos nós. Ele
sentiu fome, sede, cansaço, foi tentado, mas, resistiu a tudo por nós. Revelou
Deus aos homens e se provou verdadeiro e real desde a antiguidade: “antes que
Abraão existisse, Eu Sou”. (João 8.58). Hoje, através de Cristo, temos livre
acesso ao único Deus criador de todas as coisas. Este Deus é quem nos justifica
e através de Cristo, somos remidos, renovados e salvos. É como se lê no livro
de João 3.15-18: “para que todo aquele que nele crê não pereça, mas, tenha a
vida eterna. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho
unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas, tenha a vida
eterna. Por que Deus enviou o seu filho ao mundo, não para que condenasse o
mundo, mas, para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é
condenado; mas, quem não crê já está condenado, porquanto, não crê no nome do
unigênito filho de Deus”.
Cristo te aceita do jeito que você é; se achegue a ele, e ele te aliviará.
Cristo te aceita do jeito que você é; se achegue a ele, e ele te aliviará.
texto muito bem fundamentado e informativo. gostei!
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