terça-feira, 18 de dezembro de 2012

ESTRANHEZAS E MITOS


ESTRANHEZAS E MITOS
 
 

Na América do norte, um mito Hopi, descreve os primeiros seres humanos como formados de terra pela mulher aranha, a divindade criadora. Na África, os mitos geralmente falam de um criador fazendo humanos em algum lugar à parte, do qual depois eles são introduzidos neste mundo. Algumas histórias relatam que eles caíram do céu no início dos tempos. Os Hererós do sudoeste da África, dizem que as primeiras pessoas surgiram de uma “árvore da vida” no mundo subterrâneo. Os Azandes relatam que os homens ficavam originalmente lacrados dentro de uma canoa, junto com o sol, a lua, as estrelas, a noite e o frio. O sol conseguiu derreter o lacre e a humanidade então surgiu.
Já falando de morte; para os Polinésios, ela nasceu com a primeira mulher. Uma versão Maori da história, relata como Tane, o deus das florestas e das árvores, moldou a primeira mulher com a areia da ilha Hawaiki. Uma história Shoshoni da América do norte, descreve a origem da morte por causa de uma discussão casual entre um lobo, a divindade criadora e o coiote, o astucioso. Quando o lobo diz que qualquer um que morre, pode ser trazido de volta à vida por meio do disparo de uma flecha sob eles, o coiote argumenta que, se todos vivessem, não haveria mais espaço na terra.
Os Chewongs da floresta tropical da Malaia, endossam a ideia de um universo com múltiplas camadas, acreditam que de vez em quando seu próprio mundo, o qual chamam de “terra-sete”, vira de cabeça para baixo; para que tudo o que está sobre ele seja submergido ou destruído. No norte da Austrália, um mito aborígene, descreve uma inundação causada pelo erro de duas irmãs que praticaram sexo com dois homens do mesmo clã. Na América do norte, o impressionante pássaro-trovão, que no noroeste tem a fama de ser grande o suficiente para vencer baleias, vive em constantes batalhas pelo domínio da terra com as serpentes que moram na água.
 
Outra ideia encontrada na América do norte é a da enorme tartaruga que carrega o mundo em seu casco, sendo ele uma imagem do universo tripartido: o casco superior representa o céu, o inferior o mundo subterrâneo e seu corpo o reino médio da terra. A mesma imagem, às vezes apresentando um cágado, ocorre por todo o sul da Ásia e da China.
Coisas estranhas sempre existiram na história do mundo. O historiador grego Dion Cássio, escreveu em sua obra “História Romana” (Liv. I), que no ano de 223 a. C, vários eventos causaram pavor nos cidadãos de Roma. Segundo narra, ocorreu que o rio Picena, teve suas águas transformadas em sangue na Etrúria e 1/3 do céu, pareceu estar incendiado. Em outras partes da Itália, foram visíveis três luas durante a noite e no fórum romano, um abutre esteve pousado por vários dias seguidos sem se mexer.
Segundo consta no livro “Prodigium Libellus”, do historiador grego Lycosthenes, foram vistas no ano de 221 a. C, três luas que voavam em diversos pontos do céu, na cidade de Rimini. Nos livros XII e LXII, de sua “História Romana”, o historiador Tito Lívio, relata como gigantescos navios fantasmas foram avistados brilhando no céu, inclusive em Roma. Em outros lugares, apareceram certos “homens altos com brilhantes vestes brancas”, que se mantinham à distância, sem se aproximarem das testemunhas. Nos livros XXI e XXII, o mesmo Tito Lívio, recolhe a narrativa de como foi avistado um “escudo voador”, nos céus de Arpe (cidade de Apúlia, na Itália); também alude sobre “lâmpadas cintilantes”, vistas no céu de Praeneste, cidade do Lácio. Plinio, o velho, em sua “História Natural” (Liv. II), comenta que três luas apareceram ao mesmo tempo durante o consulado de Gnaeus Domitius e Gaios Faunus.
O orador romano, Cícero, que viveu entre 106 e 43 a. C, escreveu em seu “Divination” (Liv. I, cap. 42): “quando dois sóis foram vistos, três luas e chamas de fogo surgiram dos céus. Em outra ocasião, um gigantesco sol foi visto de noite; ruídos foram ouvidos no céu e este pareceu se abrir e estranhos globos de fogo surgiram”.
O historiador Plutarco, em sua obra “Caio Mário”, menciona os vários sinais ocorridos por volta de 103 a. C: “bolas de fogo que rumavam para o oceano”. Segundo Luciano de Samosata, no ano de 83 a. C, na cidade de Apolônia, soldados de Silas, prenderam um homem estranho que estava dormindo. Emitia um grito rouco, como o de uma cabra, que não podia ser entendido. Silas, horrorizado, ordenou que o retirassem de sua vista. Caio Suetônio em sua obra “Os doze Césares”, recolhe o insólito encontro de Caio Júlio César com uma “aparição sobre humana de alta estatura e muita beleza”.
 
Dusselhoff, em seu livro “Las Grandes Civilizaciones de La America Antigua”, informa que é possível encontrar a origem dos anões Olmecas. Existe uma crença muito comum entre os nativos da região, que os consideram pequenos espíritos da natureza com a cara de bebê e o resto do corpo como o de velhos. Estes, habitariam grutas e cavernas. Segundo este mesmo autor, sobre a lenda dos índios Pipií, que viviam em El Salvador; são citados seguidamente pequenos seres sobrenaturais, seguidores do deus da chuva; que vivem no mundo subterrâneo e que são responsáveis pela regulagem das águas subterrâneas.
Entre os índios Chochones e Craals, existem lendas que falam de pequenas criaturas que morariam em cavernas e que seriam as responsáveis por uma série de eventos sobrenaturais entre as culturas pré-colombianas.
Na cidade de Nam Madol, na grande ilha de Ponapé, Micronésia, há uma lenda local que diz que a idealização e construção de sua cidade megalítica, seriam de anões misteriosos, que teriam vindo do fundo da terra.
O explorador polonês Ferdinand Ossendovski escreveu muitos relatos estranhos em sua obra “bestas, homens e deuses”. Em suas viagens pela Ásia Central, Ossendovski, ouviu histórias diversas, como por exemplo, sobre uma tribo mongol rebelde que, procurando escapar de Gengis Khan, escondeu-se num país subterrâneo. Outro aldeão mongol havia lhe mostrado na região de Nogan Khul, uma porta segundo a qual um caçador entrou e, conseguindo voltar, começou a contar tudo o que tinha visto; os Lamas então, lhe cortaram a língua para que ele não contasse mais nada a ninguém.
Certo explorador da Antártida foi encontrado degolado em sua tenda de campana, no Pólo Sul. Em sua bitácula (caixa onde se guarda a bússola), estava escrito a seguinte frase: “já vem. Já o vejo. O monstro se aproxima. Está aqui”.
Praticamente todos os historiadores clássicos, aludiram sobre coisas estranhas e fenômenos celestes incompreensíveis, como por exemplo, o historiador Diodoro Sículo, que por volta do século I a. C, escreveu: “em 372 a. C., um mau presságio antecipou a queda de Esparta. Por muitos dias ficou visível no céu noturno, uma luz que parecia um raio de fogo. Poucos dias depois, os espartanos perderam a batalha”. Já Calisthenes no século IV a. C, escreveu: “um sinal luminoso foi visto no céu em 373 a. C; em Vouron e Eliki, duas cidades que afundaram no mar”. O historiador Plutarco e o poeta Hesíodo, escreveram que durante a batalha de maratona, “um humano desconhecido” ajudou o exército grego com um tipo de arma de raios, e que foi usada em varias ocasiões.
 
Plutarco, ainda escreveu em “Teseu”, que a deusa Atena e os semideuses, Hércules e Teseu, vieram do olimpo para ajudar a derrotar os persas. O fato mais curioso, porém, ocorreu no século 7 a. C, com o poeta cretense Epemênides, que teve uma experiência de lapso de tempo. Quando era criança, seu pai mandou-o encontrar uma ovelha perdida, estava muito calor e o jovem encontrou abrigo dentro de uma caverna para descansar. Quando ele acordou e voltou para casa, encontrou seu irmão com a idade de 57 anos.
Existem narrativas de historiadores antigos, que dizem que Alexandre, o grande e seu exército macedônico, se encontraram com estranhas naves em forma de disco. Elas foram mencionadas como escudos metálicos voadores, e em muitas ocasiões, esses escudos passavam por cima do exército. Aquilo provocou os elefantes e outros animais usados na campanha, que fugiam assustados e os homens corriam em pânico. Existe também um trecho notável sobre o cerco na cidade fortificada de tiro.
 
Foi durante esse cerco, realizado pelas tropas de Alexandre, que uma formação de objetos parecidos com escudos circulares, atacou os muros da cidade e o “chão ficou limpo para o ataque macedônico”. De acordo com as notas de biógrafos antigos, os exércitos pararam e ficaram assistindo os escudos voadores vindos do céu, e atacando as muralhas de tiro.
 
As estranhezas e bizarrices, não se resumem somente a sinais no céu, mas aos próprios seres humanos e seus corpos viventes. Heródoto (490-425 a. C) escreveu em seu “Histórias”, sobre singulares pombas pretas, que teriam sido “fêmeas animalesco-humanas”. (II, 57). Refere-se ainda à homens da região da foz do rio araxes, na Pérsia, que lhe constou “juntavam-se à peixes” e teriam constituído uma espécie de “homens-peixes”, de pele escamosa. (I, 202). Nos vedas indianos, lê-se sobre mães que “andavam sobre as maõs”. Nas bodas de Peiritoos, os centauros, seres semi-animalescos, de corpo equino e tórax humano, violentam as mulheres dos Lapitas. Platão no seu “banquete” escreveu sobre essas anomalias: “originalmente havia um par do sexo masculino e um do sexo feminino, e ainda um terceiro, o homem tinha quatro mãos e quatro pés; era grande e planejava conquistar os céus e violar os deuses”.
O historiador Tácito em sua obra “anais” (XV, 37) descreveu uma orgia vespertina na casa de Tigelino, onde “com a colaboração de homens-animais, os presentes se entregavam a libidinagens”. Heródoto a esse respeito também escreveu: “e o bode se juntava a uma mulher na vista de todos”. Na ilha de malta, há grandes figuras de pedra de anatomias estranhas: possuem coxas esféricas e pés pontudos. Seu sexo não é definido. Em obras de artes assírias, representações de semi-homens não são raras. Textos acompanhantes relatam sobre animais-humanos aprisionados que, acorrentados por guerreiros, foram trazidos e entregues como tributo do país de Musri ao rei assírio.
 
Os indígenas de Malekula, afirmam que a primeira raça de homens consistia em descendentes dos “filhós do céu”. Os incas se diziam serem “filhos do sol”. Os maias se diziam serem “filhos das estrelas”. Os germânicos afirmavam que seus ancestrais vieram com os “wanens” voadores. Os hindus se diziam descender de indra, gurkha e bhima, que andavam em carros de fogo pelos céus e os nativos das ilhas dos mares do sul, se diziam descender do deus celestial tagalao; este desceu do céu num enorme ovo reluzente. O escritor francês Victor Hugo, aludiu sobre gigantescos crocodilos que viviam nas galerias subterrâneas da França.
 
Na passagem do século, mais precisamente nos anos de 1896 e 1897, milhões de cidadãos americanos, no Texas e Califórnia, ficaram admirados e perplexos com o repentino aparecimento de objetos voadores, de estranho brilho, semelhantes a enormes charutos. Isso aconteceu sete anos antes do primeiro voo dos irmãos Wright, realizado em 1903 em Kitty Hawk, com seu avião a motor; e quatro anos e meio antes de o conde Zeppelin maravilhar o mundo, a dois de julho de 1900, com o seu primeiro balão dirigível, sobrevoando o lago de Constança.
Nessa época, no céu de sacramento, subiram e desceram luzes multicores em profusão, ao passo que em Oklahoma, o povo pôde admirar um veículo de 50 metros de comprimento; com asas semelhantes à rotores e um gigantesco holofote na sua parte inferior, perscrutando o solo. No entanto, tais objetos voadores, não foram observados apenas em terra firme, mas, também nos oceanos; onde as tripulações de navios avistavam bolas luminosas ou objetos em forma de disco que surgiam das águas e subiam aos ares.
Nas costas do Japão e da China, frequentemente foram vistos discos ou rodas estranhas; observados na Europa apenas uma vez ou outra.
Diz-se que Alexandre, o grande, pesquisou durante seis anos esses objetos estranhos saídos do mar. Criou ele até uma caixa de metal, onde, um de seus soldados entrava e era emergido às águas, numa tentativa de encontrar tais discos luminosos (Osnis). Cristóvão Colombo, em seu diário de bordo, escreveu que numa madrugada de mar calmo e céu estrelado, ele observou um briga de luzes dentro do mar, e, ao olhar para o alto, viu pontos luminosos se deslocarem de um lado para o outro.
Em 06 de Abril de 1948, cientistas observaram um objeto desconhecido, em forma oval, sobre o campo de provas para armas teleguiadas de White Sands. Com base em medições feitas com teodolito, sua velocidade foi calculada em 27.000 km/h. quando, de repente, o objeto subiu; o teodolito acusou sua velocidade de subida na ordem de 40 quilômetros por 10 segundos.
Em 02 de Julho de 1948, 8 entre 10 pessoas avistaram objetos estranhos luminosos, que sobrevoavam a localidade de Disma, pousando numa colina nas proximidades de Idaho. Mais tarde, soube-se que objetos voadores foram avistados simultaneamente em mais outros 33 estados dos EUA, inclusive em Knoxville, onde o professor C. Grehm, da universidade de Knoxville, observou um cilindro comprido de aparência metálica que voava em alta velocidade.
 
No início da década de 30, surgiram grandes máquinas voadoras, de cor cinzenta, sem qualquer identificação nos céus da Europa. Apareciam com frequência durante violentas tempestades, sobrevoando cidades, ferrovias, praças, fortes e navios em alto mar, cujos motores chegavam a parar. Muitos relatos mencionaram máquinas enormes, dotadas de uma série de motores, e um grupo de cinco pessoas afirmou ter avistado um avião gigantesco de oito hélices.
Em 22 de janeiro de 1934, o pároco auxiliar de Langstrask, relatou que nos últimos dois anos avistaram misteriosas máquinas voadoras nos céus da região, seriam os já conhecidos “aviões fantasmas”, dos quais no último verão, um deles teria sobrevoado o local nada menos do que 12 vezes, seguindo sempre na mesma direção sudoeste-nordeste. Quando tal objeto sobrevoou a casa da paróquia, a uma baixa altura, puderam ser observadas três pessoas no interior do objeto. O pároco auxiliar informou ainda que o aparelho era de cor cinza com duas asas. Até dezembro de 1933, a imprensa praticamente não havia noticiado aquele fenômeno. Uma das primeiras notícias a respeito data de 24 de dezembro de 1933 e procede de Kalix.
Dizia que, na véspera do natal, às 18 horas, apareceu um objeto voador misterioso vindo de Bottensea, sobrevoou Kalix e desapareceu na direção oeste. A 27 de dezembro de 1933, o New York Times, publicou uma reportagem sobre um misterioso objeto voador que, com um ruído ensurdecedor, parecendo um trovão, deu voltas nos céus de Nova York durante uma tempestade de neve. Segundo essa reportagem, as 09h30min horas do dia 26 de dezembro, em toda a Manhattan ressoou o ruído dos motores de um avião que atravessava uma violenta tempestade de neve. Depois de a notícia ter sido divulgada pela NBC, foram recebidos telefonemas de todos os lados e o New York Times escreveu: “após a análise de todos os telefonemas, é válido supor que o avião penetrou até a 72nd na Avenue, circulou sobre o Central Park, e em seguida, continuou voando em direção a 23rd Avenue até o Bronx”.
Em 1933, os aviões ainda não eram capazes de levantar voo sob condições atmosféricas adversas. Nenhum tipo de avião conhecido na época conseguiria se manter no ar durante uma tempestade de neve de 5 a 6 horas de duração. Contudo, o avião sobre Nova York realizou tal feito, em todo caso, jamais chegou a ser identificado.
Em 4 de fevereiro de 1934, um correspondente londrino do New York Times, relatou uma ocorrência semelhante registrada nos céus de Londres. Logo após o natal, um “avião fantasma”, tornou a surgir sobre a Escandinávia e foi avistado simultaneamente sobre a Noruega e a Suécia, sobrevoando ida e volta à fronteira entre esses dois países.
No dia 10 de janeiro, o povo nas ruas de Tarna, observou uma luz brilhante a cerca de 350 metros de altura que mudou de rumo e se afastou em direção a Archeplog. Quinze minutos depois, os habitantes daquela cidade, ouviram ruídos no ar. Em seguida, a mesma luz surgiu sobre Rorstrask, a nordeste de Norjo. Testemunhas afirmaram que bem acima desse local, os motores pararam três vezes seguidas e o aparelho voou a uma altura tão baixa, que a luz por ele irradiada, inundou toda a região. Na extremidade norte da Noruega, numa quarta feira, pousou uma máquina nos arredores da região da ilha de Gseslingen, próximo a Porvik. Outra aterrissagem ocorreu perto de Kvaloy, na região de Naniudal. O comunicado precedente de Gsesslingen informava que teria surgido um jato de luz brilhante acompanhado de forte roncar de motores. Em seguida, a máquina teria pousado sobre as àguas e permanecido lá por uma hora e meia. Em sua maioria, esses aparelhos eram maiores do que os aviões militares e capazes de voar sob condições atmosféricas das mais adversas.
Após a segunda guerra mundial, em 10 de junho de 1946, foram avistados objetos voadores nos céus da Finlândia que aparentavam semelhança com os foguetes V alemães. No decorrer de algumas semanas, milhares de pessoas, observaram luzes, objetos em forma de charutos e máquinas voadoras com asas não identificadas sobre toda a Noruega e Suécia. Tais objetos foram também observados no extremo norte da Grécia, sendo fotografados e tendo sua velocidade calculada em como variando entre 700 e 1600 quilômetros por hora.
Em setembro de 1946, “bolas de fogo verde”, foram avistadas nos céus de Portugal e um foguete com um jato de luz sobrevoou Casablanca, na África do norte. A cidade de Oslo foi visitada por “coisas grandes e incandescentes”, que caíram do céu e explodiram com um ruído ensurdecedor.
 
Durante a segunda guerra mundial, foi registrado um fenômeno raro. Uma vez ou outra; estranhos objetos voadores em forma de disco acompanharam vários pilotos durante os voos. Os pilotos dos bombardeiros das forças aliadas os chamaram de “foo fighters”, (fighter=combate, foo=fantasma). Os objetos que voavam acima das asas dos seus aparelhos ou os acompanhavam a pouca distancia, à frente ou atrás; invariavelmente demonstravam facilidade de manobra e velocidade. Até as tripulações dos navios de guerra observaram voos luminosos.
Charles Odom, ex-piloto de um b-17, descreveu seu contato com um objeto estranho durante o inverno europeu de 1944 sobre a Alemanha: “tinha a aparência de esferas de cristal e eram do tamanho de uma bola de basquete. Foram observados com maior frequência sobrevoando as cidades de Munique e Viena. Nunca se aproximaram mais de 100 metros de uma formação de bombardeiros. Pareciam ser atraídos por nossa formação. Voavam conosco lado a lado”.
A 7 de janeiro de 1948, algumas pessoas avistaram sobre Louisville, Kentucky, um objeto prateado em forma de disco, que emitia uma luminosidade avermelhada. Seu diâmetro media cerca de 80 a 100 metros, e seu voo era dirigido para o sul.
 
De acordo com algumas pesquisas, esses objetos em sua maioria tem a forma de disco, possuem uma cúpula e diâmetro 10 vezes maior que sua espessura no centro. Voam em formação regular e são avistados por testemunhas oculares. Ademais, existem objetos elípticos em forma de charutos, alguns dos quais são biplanos, com duas carreiras de janelas, uma acima da outra. “meu Deus, como é enorme! Tem até janelas”. (Thomas Mantell, capitão aviador na segunda guerra mundial).
Em 1790, Liabeuf, um policial francês, foi mandado de Paris para Alençon, a fim de esclarecer um acontecimento estranho. Às 5 horas da manhã do dia 12 de junho, alguns camponeses observaram um enorme globo envolto em chamas. De início pensaram ser um balão Montgolfier, que estava ardendo no ar, no entanto; ficaram admirados com a sua enorme velocidade e com os estranhos ruídos de assobio que ele emitia. O globo reduziu a velocidade e caiu sore o topo de uma colina. O calor emitido pelo objeto queimou todos os arbustos e capim. De repente, uma porta abriu-se, e dela saiu uma pessoa com aspecto de homem, mas com trajes esquisitos, de roupa colante, apertada. Quando aquele ser, viu o povo ali reunido, murmurou alguma coisa e correu para o bosque. Os camponeses com medo, correram também e, logo em seguida o globo explodiu sem provocar qualquer ruído, e seus pedaços voaram em todas as direções, desintegrando-se numa espécie de pó.
 
A ideia de estabelecer contato interestelar não é nova. Já na antiguidade, Tales de Mileto, que viveu entre 636 e 546 a. C, achava que as estrelas poderiam ser mundos de civilizações distantes. Seu discípulo, Anaximandro, defendeu a ideia de que existem inúmeros mundos que aparecem e desaparecem num ciclo eterno. Plutarco estava convicto de que a lua era uma pequena extensão da terra, com suas montanhas e vales habitados por demônios.
Na antiguidade, Pitágoras acreditava que a lua era viva e habitada. Seu discípulo Filolau de Crotona, explicou que a lua era habitada por seres que eram 15 vezes maiores que os humanos, e acertou ao afirmar que o dia lunar equivale a 15 dias terrestres. Já Xenófanes, sustentava que a lua era habitada, e que esses homens lunares moravam em grandes e profundos vales. No ano de 160 d. C, o grego Luciano de Samósata, escreveu sobre a primeira viajem a lua, em uma obra chamada “história verdadeira”. Uma tromba de água arrasta um barco até a superfície da lua.
 
O poeta Ariosto, em seu livro “Orlando Furioso”, assegurou que a lua era um grande vale onde se encontraria tudo aquilo que perdemos na terra: riqueza, coroas, honra e esperança. Em 1638, surge na Inglaterra o livro “o homem na lua”, causando grande sensação. Seu autor, Helouispo Francisco, envia à lua, o aventureiro espanhol Domingo Gonzales, com a ajuda de um casal de gansos adestrados. No século XVII, o astrônomo Hevelius, afirmou que a lua estava cheia de cidades. Entusiasmado com isso, Cyrano de Bergerac publica em 1648 seu célebre livro “viajem à lua”, onde pela primeira vez se fala sobre foguetes. Ele descreveu duas espaçonaves: uma impulsionada por vaporização de orvalho e a outra por um foguete de três fases. Suas histórias inspiraram Júlio Verne a escrever os seus assombrosos e fantasiosos livros de ficção científica, como o livro “da terra à lua”. Verne é considerado o pai da astronáutica.
 


 
Em 1671, Querubin de Orleans, publica um segundo mapa lunar. O primeiro foi publicado por Hevelius. Em 1178, um pouco antes de se por o sol, um grupo de monges da catedral de Canterbury, observaram no fio da lua, um formidável resplendor acompanhado de gigantescas labaredas. Em 1789, o astrônomo Esroiter, contemplou assustado uma enorme zona iluminada na chamada região dos “alpes lunares”.
 
 
Em 1820, o astrônomo François Arago, publicou uma assombrosa observação: durante um eclipse, uma formação de luzes fez revoluções aéreas sobe a lua. Em 1843, o astrônomo alemão Johann Bayer, ao observar a “cratera Linne”, na lua, notou que ela mudava regularmente de forma; pouco depois, percebeu-se que a cratera em questão desapareceu por completo. Em 1877, o astrônomo inglês Klein, foi testemunha de intensas e rápidas luzes que se dirigiam ao centro da cratera denominada “Platon”. Uma vez na cratera, as luzes se reuniram formando um triângulo.
O matemático e astrônomo C. F. Gauss (1777-1855), propôs a implantação de um enorme triângulo retângulo, a ser formados por estradas nas matas da Sibéria; a fim de chamar a atenção de seres distantes. O astrônomo austríaco J. J. Von Littrow (1781-1840) preferiu zonas de clima mais quente e sugeriu a instalação de canais que formassem um sistema geométrico no deserto do Saara, os quais seriam iluminados de noite com querosene. Por sua vez, o francês C. Gros, cogitou um espelho, de proporções superdimensionais, a fim de emitir sinais com a ajuda de luz solar.
 
Na renascença, William Shakespeare, escreveu em seu “Hamlet” que existem mais coisas entre os céus e a terra do que sonha a nossa vã filosofia e também que “a necessidade faz-nos habituar a estranhos companheiros de leito”.
 
O primeiro bestiário foi escrito em francês por volta de 1121 para a rainha da Inglaterra. Num desses livros, datando do século XIII e depositado em Westminster, Inglaterra, lê-se que os Pigmeus simbolizam a humildade, os gigantes o orgulho, os cinocéfalos a discórdia e os homens com beiços pendurados simbolizavam a mentira.
Santo Agostinho, no século V, revela uma estranha informação: “quando eu era bispo de Hipona, estava indo para a Etiópia com alguns escravos cristãos para ensinar o evangelho de Cristo, quando vimos numerosos homens e mulheres que não tinham cabeça e cujos olhos se encontravam no peito”.
Em autores antigos, lê-se que na Escítia viviam os Panótios, cujas orelhas lhes cobriam o corpo. Na Líbia viviam os Antípodas, que tinham os pés virados ao contrário, com oito dedos em cada um. Plínio o velho, em sua ‘história natural’ escreveu: “os primeiros antropófagos, vivem a dez dias de viajem para além do rio boristene. Esses bebem em crânios humanos, já os Arimspares, são reconhecidos pelo único olho que tem na testa”.
O historiador Ctésias em seu livro “histórias do oriente” cita várias montanhas habitadas por homens com cabeça de cachorro; vestem-se com peles de animais e uivam ao invés de falar. Armados de garra, comem aves e quadrúpedes que caçam. São cinocéfalos, metade homem e metade cachorro; se comunicavam por latidos, porque eram incapazes de aprender a língua humana.
O viajante Marco Polo escreveu que visitou um reino onde havia homens que tinham rabos que mediam mais de um palmo de comprimento. Eles moravam nas montanhas e jamais nas cidades. Duarte Pacheco Pereira, em seu “esmeraldu de situ orbis”, escreve que existem províncias onde seus moradores tem rostos, dentes e rabos como o de cães.
 “A mais perigosa visão do mundo é a das pessoas que jamais olharam o mundo”. (Alexander Von Humboldt. 1769-1859).           
 
 
 





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